CRIANÇA VIOLENTADA PELOS PAIS EM MANAUS


A menina Ana Vitória Ramos Mota, de 1 ano e oito meses, foi morta na manhã deste domingo vítima de espancamento e violência sexual. Os suspeitos de causar a morte são seus pais, o casal Kelly da Silva Ramos, 23, dona de casa, e Jeferson da Silva Martins, 28, vendedor de frutas. Eles foram presos em flagrante ao meio-dia no 14º Distrito Integrado da Polícia (DIP), na avenida Grande Circular, na Zona Leste, e serão removidos hoje para a Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no Centro.

De acordo com um laudo preliminar expedido pelo Instituto Médico Legal (IML), no momento da morte, a menina apresentava hematomas por todo o corpo, como costas, pernas e cabeça, e sinais de mordida nas mãos, dedos e barriga. Ela também apresentava uma ruptura hepática - ou seja, estava com o fígado “estourado”.

Também foram encontradas em seu corpo marcas de violência sexual, como ferimentos graves e extensos na vagina e no ânus. Ela também apresentava quadro de anemia aguda e sinais de estrangulamento na região da boca e do maxilar. Os sinais de agressão tinham “datas” diferentes, ou seja, a menina foi agredida mais de uma vez ao longo de determinado período de tempo.

Sem explicações

Segundo o delegado plantonista do 14º DIP, Rudival Magno, Kelly e Jeferson não souberam dizer o que aconteceu com a criança. Por admitir que não havia uma quarta pessoa envolvida na história e já que também confessaram ser usuários frequentes de cocaína, os dois foram presos e responderão pelo crime de homicídio. Eles pernoitaram na cela do 14º DIP.

O caso

Por volta das 9h, Kelly levou a filha já falecida para a unidade infantil do Pronto-Socorro João Lúcio, o Joãozinho, no bairro São José, Zona Leste. A equipe médica plantonista identificou os sinais de agressão e acionou a polícia rapidamente.

Em depoimento, a mãe disse que a criança sofria de problemas no coração e desmaiou durante o banho. O pai disse que notou hematomas na barriga da filha no sábado, e disse que pretendia procurar um médico nesta segunda-feira. Ele estava trabalhando na casa de um irmão, próximo da Feira da Panair, quando recebeu o telefonema informando da morte. A mãe, disse uma testemunha, não mostrou pesar ou tristeza quando ligou para o marido.

Fonte Jornal A Critica

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